Sede do Sindicato dos Trabalhadores em Comunicação é alvo de furto em Goiânia

O Sindicato dos Trabalhadores em Comunicação no Estado de Goiás (Sindicom) enfrenta um momento desafiador após ter sua sede invadida e saqueada durante o período em que seu presidente, Miguel Novaes Filho, encontrava-se afastado por licença médica. O episódio, que resultou em prejuízos significativos, foi relatado pelo próprio presidente ao retornar às suas atividades após 15 dias de licença.

"Foram levados computadores, notebooks, data show, equipamentos de áudio e vídeo, purificador de água, cafeteira, frigobar, entre outros itens que ainda estão sendo contabilizados", relatou Novaes em pronunciamento oficial. A perda desses equipamentos representa um golpe severo para as atividades do sindicato, que depende desses recursos para atender às demandas da categoria.

Além do furto de equipamentos essenciais, os invasores deixaram um rastro de destruição na estrutura física do sindicato. "Os invasores causaram danos estruturais significativos, como telhas quebradas, forros arrancados, postes de madeira e vidros danificados", detalhou o presidente, evidenciando a extensão dos danos causados.

O impacto deste incidente transcende a simples perda patrimonial. Como enfatizou Miguel Novaes, "esses equipamentos e a estrutura física do sindicato são patrimônio de todos os trabalhadores em comunicação, e sua perda impacta diretamente na capacidade de atendermos às demandas da categoria". Esta declaração sublinha a dimensão coletiva do prejuízo, que afeta não apenas a instituição, mas todos os profissionais que dependem de sua representatividade e serviços.

Ocorrências como esta, que têm se tornado mais frequentes na capital goiana, representam desafios adicionais para instituições que prestam serviços essenciais à comunidade. A facilidade com que estabelecimentos são invadidos gera preocupação entre comerciantes e entidades de classe.

Enquanto isso, o Sindicom já iniciou seu processo de reconstrução. Nesse sentido, o presidente fez um apelo à solidariedade: "Diante desse cenário desafiador, a diretoria e eu estamos reiniciando o processo de reconstrução do sindicato e contamos com o apoio solidário de todos os radialistas, da classe política, do setor empresarial, de entidades de radialistas de outros estados, bem como de outras organizações e amigos que desejarem contribuir com essa reconstrução".

A resposta da comunidade a este chamado será fundamental para que o sindicato possa se reerguer e continuar cumprindo seu papel essencial na defesa dos direitos dos trabalhadores em comunicação. Como afirmou Novaes, com determinação: "Juntos podemos e vamos superar esse momento difícil e fortalecer ainda mais a nossa representatividade e a nossa categoria".

O episódio do Sindicom destaca a importância da união e solidariedade em momentos de adversidade. A reconstrução do sindicato representa não apenas a recuperação de um espaço físico, mas a reafirmação do compromisso com a defesa dos interesses dos trabalhadores em comunicação no estado de Goiás.

A redação do Arena de Notícias aguarda o posicionamento oficial da PMGO em resposta aos questionamentos encaminhados. Assim que a nota for recebida, a matéria será devidamente atualizada.