Projeto Supra do HMAP atinge marca de 300 atendimentos via hemodinâmica

Quando um paciente com suspeita de infarto é atendido pelo SAMU ou chega a uma UPA ou Cais de Aparecida de Goiânia, um eletrocardiograma é realizado e enviado via telemedicina para cardiologistas do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O laudo retorna em até 7 minutos, permitindo que, em caso de infarto confirmado, um alerta seja disparado para todas as equipes envolvidas, incluindo a regulação municipal e o HMAP, garantindo que o paciente seja levado ao hospital em até 40 minutos.

A rapidez no atendimento faz a diferença na recuperação. “Além de salvar vidas, a angioplastia precoce melhora significativamente a qualidade de vida dos pacientes, reduzindo riscos de insuficiência cardíaca, arritmias e choque cardiogênico, possibilitando uma reabilitação com menos sequelas”, destaca o cardiologista Maurício Boaventura. Todos os protocolos do Projeto Supra foram desenvolvidos pelo Einstein, seguindo diretrizes internacionais de cardiologia.

Expansão da Hemodinâmica no HMAP
O Projeto Supra foi criado logo após a inauguração da ala de hemodinâmica do HMAP, em 2023. Desde então, já foram realizados mais de 4.500 procedimentos, incluindo angioplastias, cateterismos, implantação de stents e marca-passos, além de outras intervenções cardiovasculares. Antes da ativação do setor, pacientes com infarto em Aparecida precisavam aguardar vagas em outras cidades, mas hoje o hospital atende demandas urgentes e eletivas de 26 municípios da macrorregião Centro-Sul de Goiás, representando um impacto expressivo na saúde pública.

Sobre o HMAP
Inaugurado em dezembro de 2018, o HMAP é o maior hospital municipal de Goiás e, desde junho de 2022, está sob a gestão do Einstein, sendo a primeira unidade pública administrada pela instituição fora de São Paulo. Com mais de 1.100 colaboradores, a estrutura conta com 235 leitos, incluindo UTI pediátrica e adulta, além de 10 salas cirúrgicas para procedimentos de alta complexidade.

Desde o início da gestão do Einstein, o hospital registrou avanços expressivos, como a redução do tempo médio de internação de 9,5 para 5 dias e a queda da taxa de mortalidade de 15,33% para 3,6% em apenas seis meses. Além disso, as longas filas para cirurgias eletivas foram reduzidas significativamente, com a realização de mutirões cirúrgicos, que priorizam os casos mais urgentes.