Quem não gosta de feiras? Seja ela a tradicional de comercialização de frutas e verduras ou as especiais, que vendem todo tipo de mercadorias, elas fazem parte da cultura da cidade e são um verdadeiro cartão de visitas de Goiânia. O vereador Paulo Magalhães, assim como grande parte dos goianienses, também é um apaixonado por feiras e tem uma história de luta, muito trabalho e conquistas relacionada aos trabalhadores da Feira da Madrugada. Sempre atento às questões sociais, Paulo Magalhães garantiu, ao longo dos anos, os direitos das famílias que trabalhavam na região da 44.
Cansado de ver famílias inteiras sendo humilhadas e correndo da fiscalização o vereador iniciou uma luta, com o apoio da presidente da Associação dos Feirantes da Feira da Madrugada, Patricia Mendes para a regularização das atividades. “Há 12 anos a fiscalização era muito intensa, apreendiam muito nossas mercadorias. Aí eu comecei uma luta para tentar legalizar e ter um trabalho honrado e parar de fugir dos fiscais”, detalhou Patrícia. Ela contou que procurou diversos vereadores e não obteve o apoio necessário. Então, quando esteve com o vereador Paulo Magalhães conseguiu um aliado para a luta. “A partir daquele momento, o Paulo Magalhães escutou a nossa história e ele disse, nunca mais eu solto a sua mão. Nós estamos juntos até hoje.”
Mesmo os ambulantes da 44, estando há anos no local, só foi a partir de 2013, após o requerimento de autoria do vereador Paulo Magalhães, na Câmara de Goiânia, que se iniciou o processo oficial de criação da feira. Após meses de luta e muita cobrança, em julho de 2014, o então prefeito Paulo Garcia autorizou a criação da Feira da Madrugada. Em setembro de 2015, finalmente, Paulo Magalhães conseguiu, junto à Prefeitura de Goiânia, a entrega do alvará de licença aos trabalhadores da Feira da Madrugada em um evento realizado na Praça do Trabalhador. “Durante esses anos de luta, nós conseguimos montar a melhor feira de Goiânia, a mais organizada, com segurança e muito limpa. O pessoal realmente tem uma liderança de peso, que é a Patrícia, uma mulher valente, que não tem papas na língua e nasceu pra comandar. E sou muito orgulhoso por ter uma Patrícia no meu caminho”, detalhou Paulo. Atualmente, a feira assegura o emprego direto e indireto a mais de 800 famílias com condições dignas de trabalho.
Propostas para a melhoria das feiras
Paulo Magalhães, que conhece profundamente a realidade enfrentada pelos feirantes, tem diversos projetos e compromissos para alavancar ainda mais a atividade. Entre os pontos, destaca-se a implantação de um curso de formação voltado especialmente para administradores e lideranças, com foco na administração de feiras. Ele também pretende pleitear a construção de banheiros fixos para uso dos frequentadores e feirantes. Como, por exemplo, na Feira da Vila Nova, Feira do Atheneu Dom Bosco, que já tem locais onde esses sanitários podem ser facilmente instalados. Também pretende promover um recadastramento dos permissionários das feiras, para atender quem está com débitos com a prefeitura e propor parcelamento e descontos para a regularização. Tudo isso, de forma simples e direta, usando os recursos oriundos da atividade. “O dinheiro arrecadado das feiras tem que ser aplicado dentro das feiras”, defende.
Em outubro de 2016, acompanhou e apoiou a manifestação dos feirantes no Paço Municipal em busca de diálogo sobre as obras do prolongamento da Avenida Leste-Oeste e a reforma da Praça do Trabalhador. Durante a pandemia da Covid-19, Paulo Magalhães também esteve ao lado dos trabalhadores, buscando junto ao governo estadual a doação de cestas básicas, quando os feirantes estavam sem condições de exercer em suas atividades. No retorno aos trabalhos, em dezembro de 2021, Paulo Magalhães também esteve ativamente durante a pandemia. Todo o processo de retomada. “Só tenho que dizer para os feirantes que sou um vereador diferente, não sou vereador ‘Copa do Mundo’. Eu faço todas as feiras de Goiânia e não faço só visita, como brigo, brinco com todo mundo e realmente compro em todas as feiras. Compro um pouquinho de cada um que eu sou realmente um homem que respeita os feirantes”, resumiu Paulo Magalhães.
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